O Dia Mundial da Atividade Física, celebrado em 6 de abril, é uma data marcante para alertar a população sobre a importância da prática de atividades físicas, bem como sobre os riscos da inatividade.
Neste mês, o Confef lançou, pela primeira vez, a Campanha Abril Verde: Mês de Combate ao Sedentarismo, aproveitando a comemoração do Dia Mundial da Atividade Física, além de estudos, principalmente do Projeto ConVid, da Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz), que apontaram que 62% dos brasileiros deixaram de fazer qualquer tipo de exercício desde o início da pandemia da covid-19.
O diretor executivo do Conselho Federal de Educação Física (Confef), Willian Pimentel, destacou que a atividade física contribui para o desenvolvimento do cidadão, seja no seu caráter físico, como psicológico, já que a atividade física é um componente essencial para a redução de vários tipos de doença. Além do sedentarismo já ser considerado atualmente um problema de saúde pública, a prática de exercícios regulares ajuda no combate à hipertensão arterial, a vários tipos de câncer, à obesidade infantil.
“O próprio diabetes tipo 2 é influenciado pela prática de atividade física e ainda há questões de saúde mental, como auxílio no combate à depressão. A atividade física é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos fatores que interferem no tempo de vida do cidadão”, afirmou.
A sobrevida da pessoa está condicionada à prática da atividade física regular, bem orientada. “O praticante de atividade física regular consegue afastar essas doenças que ocorrem com relação à inatividade física, bem como outros maus hábitos, entre os quais o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, dietas inadequadas. Os fatores interferem na queda da expectativa de vida da população”. De acordo com o Confef, esses fatores são responsáveis pela maioria das mortes por doenças crônicas não transmissíveis, mesmo que indiretamente.
Agência Brasil
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