Dizem por aí que começamos a envelhecer no dia em que nascemos. Mas os efeitos do processo natural do envelhecimento começam a ser percebidos e sentidos depois dos 40 anos de idade, principalmente pelas mulheres nas fases do climatério, menopausa e pós-menopausa.
De acordo com a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Pilates e RPG, o sistema musculoesquelético é afetado de diversas maneiras pelo envelhecimento. “Um dos efeitos mais conhecidos é a perda da densidade óssea, chamada de osteopenia. Esse processo começa por volta dos 30 anos e se intensifica na menopausa”. Dados da IOF (International Osteoporosis Foundation) apontam que 1 em cada 3 mulheres com mais de 50 anos apresenta osteoporose.
“A perda da massa óssea aumenta o risco de fraturas, sendo as mais comuns as do fêmur e das vértebras. As fraturas, por sua vez, reduzem a capacidade funcional e a independência, com um enorme impacto na qualidade de vida”, comenta Walkíria.
Outro prejuízo da menopausa é que todas as articulações são afetadas por alterações na cartilagem e no tecido conjuntivo. Há um afinamento da cartilagem, com redução da sua resistência.
Pilates já!
Com o envelhecimento da população, as doenças que afetam o sistema musculoesquelético se tornaram um assunto de saúde pública. Dessa maneira, é cada vez mais importante encontrar ferramentas e recursos que possam prevenir a progressão das patologias que afetam ossos, músculos e articulações.
Um dos recursos mais recomendados e usados hoje é o Pilates. Contudo, vale ressaltar que não foi sua popularidade que fez do Pilates um método excelente para combater os sintomas da menopausa.
“Vários estudos ao longo dos anos apontaram que os exercícios do Pilates são efetivos para melhorar a força muscular, a amplitude de movimento, além de benefícios adicionais, como melhora do sono, do equilíbrio e das dores articulares”, reforça a fisioterapeuta.
Fonte: O Debate
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