A obesidade vem crescendo e se tornando mais prevalente. As restrições impostas durante a pandemia trouxeram aumento dos casos de homens, mulheres, jovens e até crianças afetadas pelas consequências do sedentarismo.
Seja com o trabalho, com os estudos, com a casa, com os filhos ou, até mesmo, com tudo junto. Com a falta de tempo para uso pessoal, as pessoas ficam condicionadas a realizar tarefas o dia inteiro, e sequer olhar para o espelho e notar a sua imagem, tanto do aspecto externo como interno.
A sobrecarga de tarefas gera uma cadeia de desorganização na vida pessoal do indivíduo. As principais consistem em dormir pouco, comer tranqueiras, ser estressado, e, possivelmente, sedentário. Essa vida acima descrita é a rotina atual de milhões de pessoas pelo planeta. O botão do automático está ativo praticamente 24 horas – o que já se tornou uma prática comum e inconsciente.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025, a projeção é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, ou seja, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30.
O resultado é que as pessoas estão sofrendo muito com a obesidade e com o sobrepeso e o mercado do emagrecimento e opiniões diversas vem confundindo as pessoas que ficam sem direcionamento, arriscando a vida tentando o fazer sozinhos, como: tomar medicação da moda sem prescrição (OZEMPIC) e/ou fazendo horas de jejum, e/ou cortando algum alimento das suas refeições. O corpo precisa ser nutrido de alimentos importantes e só profissionais especializados para orientar de forma personalizada e correta.
Pós pandemia, mais precisamente, pós confinamento, aumentou muito a busca das pessoas em melhorar seu bem estar tanto fisicamente quanto esteticamente. O motivo foi porque as empresas voltaram para o presencial e a aparência voltou de novo a ser importante para os relacionamentos interpessoais.
Aumentou demais também a quantidade de pais trazendo os filhos adolescentes, que se tornaram obesos no período de confinamento, sem atividade física e à livre demanda de fast food. Este período da vida que já é complexo, por conta das inúmeras mudanças acontecendo no corpo, e o agravante do excesso de peso mexe muito com a auto-estima dos jovens.
É de extrema importância a abordagem e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para TRATAR a obesidade e o sobrepeso, que desde 2020, entrou na lista de risco de vida segundo a OMS devido a grande lista de comorbidades metabólicas.
Atuo há 5 anos coordenando uma equipe com: Nutricionista, Personal trainer e psicólogo e esteticistas, tratando o todo, in e out, afinando mente e corpo. Uma equipe alinhada e que aborda o paciente numa mesma linguagem e com propósito de ensinar, que é possível sim, reprogramar novos hábitos saudáveis, independente da idade e sexo, a conquistarem uma melhora de qualidade e estilo de vida. Só assim, é possível se sustentar magro, uma vez incorporado e treinado estes novos hábitos.
* Adriana Mariano é fisioterapeuta dermato funcional e estrategista em emagrecimento.
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